Monday, December 05, 2005

Considerações de cada seleção

Brasil: Começo bisonho, baixa qualidade técnica no jogo contra a Espanha, retranca estilo ferrolho contra a França e uma lavada contra a Alemanha. Começou a melhorar no fim do torneio, quando com muito brio venceu a Dinamarca, vice-campeã, demonstrando haver possibilidade de adaptação mais rápida do que se imaginava e retorno ao local onde sempre esteve, no seleto grupo de favoritos. A torcida pediu Kubi e Mc Dermott.

Dinamarca: Cada dia cresce mais. Venceu a Copa do Mundo da Liga21 este ano e ainda de quebra um clube dinamarquês, o IVIP venceu o Campeonato Integrado da Liga 21 após 4 anos e 6 temporadas de regime. Começou com uma vitória categórica sobre seu maior rival, a França por 1x0 somente caindo na 1ª fase diante o Brasil. Foi para a final contra a Alemanha, perdendo os 2 jogos, onde não soube controlar o nervosismo, tendo inclusive um jogador expulso (Pelé). Neste novo panorama de jogo, e ainda com a continuidade eterna da Liga21 a Dinamarca parece ter entrado de vez no seleto grupo daqueles que disputam título.

Espanha: Seleção desacreditada por muitos, demonstrou muita técnica e habilidade principalmente nos chutes a gol com Djalma Santos. Uma coisa, porém, a prejudicou, o preparo físico. Em todos os jogos permitiu virada dos adversários, exceto, claro, no 0x0 contra o Brasil. No jogo contra a França foi incrível, pois chegou a estar vencendo, de virada, pasmem, por 2x1 e permitiu a virada para 4x2. Acabou terminando em último lugar, mas demonstrou muito futebol, dando a impressão que nas próximas edições estará com preparo físico 100% e virá atropelando. Não se amarra mais cachorro com lingüiça na FIBA.

França: Aquém de suas próprias expectativas, apesar de ter perdido justamente para os dois finalistas. Esperava-se a França na final, mas o duelo caseiro foi vencido pela Dinamarca e isso fez a diferença. O técnico Évertom, após insucesso na Copa do Mundo da Liga21 e na Copa Fiba caiu. A França demonstrou um bom futebol, mas pecou na marcação tendo ficado sua zaga desprotegida por diversas vezes. Também observei com crítica que a França, apesar de ter dois excelentes jogadores pela direita só jogou pela esquerda, em 99% das vezes. Túlio estava com problemas musculares e não foi sacado a tempo pelo técnico. Espera-se mais brilho, ao menos, na próxima edição.
Alemanha: Dizia-se que a Alemanha era o 2º time de todo o mundo Fiba, pela qualidade técnica e pelo Fair Play, porém a coisa mudou. Agora a Alemanha vence e levanta títulos. Ela mudou para vencer. O espírito dos jogadores e a sintonia com a torcida tremeram os adversários. A camisa pesou e o lindo futebol, melhor da Copa, sobressaiu deixando o caneco na Alemanha. De desacreditado a herói e melhor da Copa, Ramón é capa dos principais jornais e revistas mundo afora. Polaco e Serginho detonaram na armação. Definitivamente a Alemanha está de parabéns. Pela organização, pela hospitalidade, pela torcida inflamada e ordeira, pelo futebol apresentado e principalmente seu 1º ministro, David Kohl, pela iniciativa. A Fiba voltou para ficar. Obrigado Alemanha.

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